Pedagogia

Pedagogia
Como é bom ser educador

domingo, 14 de novembro de 2010

Síntese sobre Letramento

 O Ensino da Leitura e da Escrita na Fase Inicial de Escolarização
(Maria José Milharezi Abud)
           
            Sobre este livro o primeiro capítulo abrange as considerações teóricas sobre a alfabetização: conceituação. Onde a alfabetização pode ser compreendida tanto em sentido amplo como restrito.
             Alfabetização no sentido amplo: é entendido como fator de mudança de comportamento que possibilita o homem em integrar- se na sociedade de forma critica e dinâmica, assim especialistas em alfabetização ressalta a importância da alfabetização nos aspectos: psicológico, social, pedagógico, moral, estético, econômico.
             A alfabetização faz parte da formação da personalidade da criança, é necessário que ela aprenda a ler e escrever e encontre na leitura uma motivação permanente onde futuramente ela poderá comparar suas idéias com as dos outros ampliando e reorganizando sua visão de mundo.
            A alfabetização deve estar ao alcance de todos dando oportunidades em ternos de lazer, aperfeiçoamento nos meios de comunicação, integração na sociedade, na realização no campo profissional.
            Recursos financeiros para a construção, manutenção e funcionamento de escolas com vagas suficientes.
            O ensino da leitura orientado para desenvolver a análise em ternos de falso e verdadeiro, e descobrindo a sentido da mensagem.
            A leitura de um bom livro que permita usufruir expressão estética de comunicação com poeta, literatos, cientistas, etc. a leitura é a base o alicerce da aprendizagem escolar. A escrita também é um instrumento de comunicação e expressão.
            É necessário que o professor tenha sensibilidade ao se relacionar com seus alunos, criando um bom clima para a aprendizagem, que esteja bem informado a respeito da natureza e das condições da aprendizagem da leitura e da escrita, que saiba planejar e conduzir com segurança o processo de alfabetização preparando, identificando e assistindo os alunos com dificuldade e adequando os métodos de ensino. Deverá saber entender a qualidade da sua relação com o aluno.

            Alfabetização no sentido restrito: é um sentido especifico, processo de aquisição da língua escrita, das habilidades da leitura e de escrita, é ensinar o código escrito correspondente ao código oral, habilitando o aluno a decifrar e a utilizar com compreensão.
Assim é apresentado dois pontos de vista: mecânica da língua escrita x compreensão e expressão de significados. Ler e escrever significa domínio da mecânica da língua escrita, alfabetizar significa adquirir a habilidade de codificar a língua oral em língua escrita (escrever) e de decodificar a língua escrita em língua oral (ler).
O alfabetizado deve construir uma teoria adequada sobre a relação entre sons e letras. Os alfabetizadores parece não se dar conta de que aprender a ler e escrever é construir um complexo sistema de representação simbólica: as letras representam sons.
Ler e escrever significa apreensão e compreensão de significados expressos em línguas escritas (ler) ou expressão de significados por meio da língua escrita (escrever). Desta forma o individuo não consegue associar a palavra ao objeto, ou seja, não consegue interpretar o que lê sendo uma leitura mecânica. Saber ler implica na capacidade de reagir á leitura feita onde o leitor interpreta os textos que lede acordo com seu conhecimento, sua experiência, sua cultura e criticar reagir a leitura. Escrever é comunicar, expressar sentimentos, idéias, a partir do código escrito, é necessário organizar relacionar a forma de mensagem que assegure a comunicação.


Perguntas:
1)- Explique com suas palavras o que significa a seguinte frase:Alfabetizar significa adquirir a habilidade de codificar a língua oral em língua escrita e de decodificar a língua escrita em língua oral”.
          
            2)- No que se diz a respeito da alfabetização no sentido restrito, quando podemos considerar o individuo alfabetizado?

3)- De que forma a alfabetização deve ser trabalhada no sentido amplo de alfabetização?

SEMINÁRIO INTEGRADO:O MAPA DO TESOURO: UTRAPASSANDO OBSTÁCULOS E SEGUINDO PISTAS NO COTIDIANO DA EDUCAÇÃO INFANTIL.

O MAPA DO TESOURO: UTRAPASSANDO OBSTÁCULOS E SEGUINDO PISTAS NO COTIDIANO DA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Experiência de estagio com crianças de um a dois anos

Sara Duarte Souto - Maior

Introdução

A educadora Sara Duarte nos trouxe uma experiência da observação que ela teve no cotidiano de crianças de um a dois anos de idade, no ano de 1997, pois quando achava  q já sabia o suficiente como educadora , encontrou nesta experiência novas situações que lhe foi como um desafio onde se interam a teoria e a prática.
Mais quatro estagiarias atuavam naquela escola ansiosas por aprenderem e a interagirem. O projeto da professora Sara buscava trazer para a instituição refletir sobre os instrumentos de trabalho do educador infantil: planejamento, registro e avaliação mostrando sua importância e sua atuação.
Sempre voltado ao foco do seu projeto, Sara fazia uma leitura geral do grupo, de modo a ser essencial para a elaboração do trabalho. Na 1ª leitura já pode transmitir o que viria de diferente dos comentários comuns do diário de bordo dos professores.
Nas anotações diárias, o educador escreve sua historia sem cobranças, sempre detalhando o que fez e o que deixou de fazer, também o que os outros fizeram, enfim dando a descrição completa dos fatos.
Anotar, descrever, detalhar, tudo isso auxilia ao educador a compreender e formular o plano para o outro dia, e mesmo que fique muito descritivo é válido, pois quando fazemos a releitura da anotação percebemos o que é preciso melhorar ou acrescentar em nossos registros. E ainda a autora explica que ninguém nasce sabendo registrar e que faz parte do processo de construção pessoal.
E assim podemos verificar um pouco dos exemplos que ela nos deixou como exemplo que pode ser utilizado para registrar nossos planos diários.
Como foram a entrada e a saída? E os outros momentos da rotina (troca, higiene, lanche, sono)?
Como funciona a participação das crianças? Demonstram interesse/entusiasmo?Em quê? Quais os momentos de maior concentração? Como as crianças se organizaram nos diversos momentos?Surgiram novas parcerias?
Houve conflitos?Quem desencadeou?O que foi feito?Deu certo? Que hipóteses teria para isso?O que foi positivo?O que ficou faltando, ou o que poderia ser encaminhado de outra forma?
Como as crianças reagiram as organizações espacial proposta?Fizeram modificações?
A minha proposta favoreceu a autonomia e a iniciativa das crianças? Como?
O que poderia ser trabalhado amanhã?Por quê?
Como você se sentiu no dia: facilidade/dificuldade ao encaminhar as situações e atividades e ao coordenar o grupo de crianças? Dúvidas/inseguranças em algum momento? Qual?

Isso deve ser utilizado para auxiliar, mas não como regra para que não venha tirar a liberdade do educador para melhorar ou ampliar seus conhecimentos (Warschauer- 1993).
Sara revela que em seus registros poderiam ter mais dados mais completos e com mais reflexão, pois fazia seus registros à noite em casa que eram demorados, mas com o passar do tempo foi melhorando e ficando mais ágil nos registros. E exemplifica que o registro é como “fotografar” um momento que pode ser visto quantas vezes for preciso e lembrar de situações que marcou sua historia como educadora e que pode auxiliar-nos para situações no presente.
As reflexões e questionamentos são comuns, principalmente quando se trata de faixas etárias diferentes onde devemos ter o cuidado de atender a todas as necessidades das crianças e por isso devemos formular planos de aula que possam ajudar a educar, como por exemplo, mostrando vídeos, livros, historias etc., que serão melhores discutidos no próximo titulo.

Eles também gostam de histórias

A importância dos livros e das histórias é uma hunanimidade. Ou seja todos concordam que o livro é fonte de conhecimento, na educação deve ter o contato das crianças com esse instrumento. Mas é questionado, e a criança que não sabe ler? E esses que não conseguem se concentrar por muito tempo? E aquelas que nem sabem folhear as páginas, colocam tudo o que vêem na boca, e quase sempre rasgam os livros? Para essas, nada de livros?
O que o educador muitas vezes não percebe é que não existe idade para se iniciar um trabalho com as histórias e com os livros. Até os editores e as livrarias já perceberam isso, por causa das grandes quantidades de livros de pano, de plástico e de papel resistente que tem sido comercializado nos últimos tempos.
A leitura diária de histórias deve ter espaço garantido na rotina dos grupos, inclusive dos de crianças menores, assim podem construir um repertório próprio de histórias em uma linguagem diferente da fala cotidiana. O contato com os mais variados materiais de leitura, num ambiente onde a criança possa manuseá-los livremente, pode levá-la a perceber os diferentes usos da língua escrita, antes mesmo de ser capaz de ler e escrever.
Pensando nesse trabalho com a literatura na educação infantil, Zen (1995,p. 55) propõe algumas idéias que poderiam auxiliar o educador:

ler e estudar o livro antes de lê-lo para as crianças;
selecionar uma grande variedade de histórias curtas, compridas, de antigamente, atuais, de fantasmas, lendas, poesias ou prosa;
ler contos de fadas que falem de medos, de amor, da dificuldade de ser criança, das carências, de autodescobertas, de perdas e buscas;
usar diferentes modalidades e possibilidades da voz ao ler histórias;
mostrar as crianças que o que ouviram está impresso num livro e que poderão voltar a ele se assim o desejarem.
             O educador deve perceber que a leitura de um livro e a oferta dele tem grande importância para a criança, deve ser tratado como uma celebração, encantamento. Cabe a ele descobrir junto com as crianças, novas formas de contar histórias, novos estilos, novos autores, não utilizar apenas o livro, usar fantoches, gravuras, caixinha de histórias. É preciso, oportunizar esse contato das crianças com os livros e as histórias, independente da idade.
Outro importante fato é a relação de escolha das histórias a serem lidas. Não ficar somente nas mesmas histórias, nos mesmos enredos, e sim buscar histórias com enredos mais elaborados, histórias mais longas, experimentar, ousar.
As rodas de histórias que se seguiram tornaram-se muito mais interessantes. As histórias mais longas, com mais personagens e enredos mais ricos agradaram ao grupo, que não se contentaram apenas com o “bis”. No final, quiseram pegar o livro, recontar a história aos amiguinhos, nomear os personagens e gravuras, disputando o livro com os colegas.
Galo maluco, O retrato, Gatinho trapalhão, Os 3 ursos, Um dia no parque e muitas outras foram contadas ao longo dos dias. O grupo ficava tão concentrado que eram raras as situações de conflito nesses momentos.
Nas poesias, são utilizados fantoches adivinhações e até trechos de músicas, para motivar inclusive os menores e os maiores gostam de poesias com muito humor e jogo de linguagem.
Durante o estágio li para as crianças a poesia “Chatice” de José Paulo Paes, para as crianças do grupo. Primeiramente fiz um mistério quanto ao conteúdo de um saco azul de tecido, deixando que as crianças levantassem hipóteses. Depois surgiu um fantoche de jacaré que mordia um sapato de verdade. Brincamos com o jacaré, que passou a morder o sapato das crianças, provocando sustos e gritinhos de alegria. Por último, li a poesia.




Chatice

Jacaré,
Larga  do meu pé,
Deixa de ser chato!

Se você tem fome,
Então vê se come
Só o meu sapato,

E larga do meu pé,
E volta pro seu mato,
Jacaré!

Durante o estágio, percebi que as crianças não se contentavam em “ver” ou “ouvir” as histórias contadas. Queriam mais, pegar os livros, apontar, mostrar as gravuras que mais lhes chamaram a atenção e “contar” os colegas, utilizando frases próprias de contador de histórias com “era uma vez”.
Por isso que me preocupei em garantir em alguns momentos que cada criança pudesse manusear um livro, sem pressa, sem a cobrança pela conservação (sem deixar de falar sobre isso). Foi uma experiência muito positiva para todos. As crianças não apenas demonstraram interesse por esse contato com os livros, mas também demonstraram que não são tão descuidadas como muito de nós pensamos. As crianças também já conseguiam virar as páginas com um certo cuidado, nomear o que viam, “inventar” pequenas histórias para as gravuras e fazer comentários, além de ficarem atentas para o que os colegas diziam.
Houve também imitações dos personagens, como seus gestos e expressões faciais e o pedido constante das crianças, como “conta outra vez”, e na segunda vez já sabiam o enredo e os personagens, elas mesmas antecipavam as emoções, tornando mais ricas e douradoras.



                                      Imagens e Crianças


Hoje, as instituições infantis já são equipadas por tv, aparelho de DVD e filmes para as crianças. Isto tudo, visando a necessidade das crianças, ensinando-as de uma maneira diferente utilizando mecanismos que elas gostam.
Para os dois momentos da coordenação do grupo com o qual iria utilizar o vídeo, providenciei a edição de dois blocos do programa “Castelo Rá-Tim- Bum”, sendo o “Lava Mão” e o “Ratinho tomando banho”. São muito conhecidos pelas crianças, algumas delas cantam a música do “Lava Mão” durante a higienização. Balançando o corpo para os lados e até batendo palmas.
Nessa primeira experiência, não consegui organizar o espaço e nem conduzir a atividade de forma adequada e satisfatória. Apesar disso, a atividade  proposta em seguida( desenhar com carvão, sujando as mãos) foi muito interessante e pareceu agradar as crianças, que logo que perceberam como suas mãos estavam sujas, sugerindo que as lavassem.

Uma lava outra, lava uma...
Depois de brincar no chão de areia a tarde inteira, antes de comer,
Beber, lamber, pegar na mamadeira
Lava uma mão, lava outra
A doença vai embora junto com a sujeira: verme, bactéria, mando    embora embaixo da torneira
Água uma, água outra...
Na segunda, na terça, quarta, quinta, sexta feira,
Na beira da pia, no tanque, bica, bacia, banheira
Lava uma mão, mão, mão...
Água uma mão, lava outra mão...

Na segunda atividade, tudo deu certo. Depois de assistirmos ao vídeo, as crianças deram banho nas bonecas e nos bichos de pelúcia na sala, utilizando bacias, pedaços de tecidos e embalagens vazias de produtos de higiene.

Tchau. Preguiça, tchau, sujeira, adeus cheirinho de suor...
Lava, lava, lava uma orelha, outra orelha, outra orelha, outra orelhas
Lava , lava, lava, lava, lava testa, bochecha, lava o queixo, lava a coxa, e lava até... meu pé , meu querido pé, que me agüenta o dia inteiro
E o meu nariz, meu pescoço, meu tórax, o meu bumbum, e também o fazedor de xixi
Lá, lá...
Humm... ainda não acabou não, vem cá, vem
Uma enxugadinha aqui, uma coçadinha ali, faz a volta e põe a roupa de paxá. Há!
Banho é bom, banho é bom, banho é muito bom! Agora acabou!


A escolha do texto videográfico a ser utilizado também merece atenção especial. Os que têm impacto sonoro (como os clipes) geralmente a atenção de crianças de qualquer faixa etária, inclusive as menores, Nas histórias, o cenário, o enredo e os personagens também são importantes, porém devem ser levados em conta o conteúdo da mensagem, o tom de voz, e a velocidade na emissão das palavras dos personagens. E, é claro, deve-se escolher o texto videográfico de acordo com o interesse das crianças e com o projeto de trabalho em andamento.
Pelos resultados encontrados, penso ser viável a utilização do vídeo com as crianças menores que, afinal, já tem contato com essa linguagem no dia-a-dia. Também a proposta de utilizar blocos de programas infantis ,curtos é muito interessantes e práticos. A partir, da reflexão, sobre essa experiência , é recomendável que nós, educadores, deixemos de lado a velha fórmula de utilização do vídeo: em dias de chuva, fazendo as crianças assistirem a filmes inteiros ou a partes dele, apenas para “passar tempo”, sem qualquer objetivo.
Paralelas a essas atividades, ocorreram uma reorganização do ambiente da sala e a introdução de alguns móveis: chuveiro, pia, trocador e banheira de boneca, e num lugar especial o “troninho”, que passou a ser utilizado por algumas crianças que já ousavam ficar sem fraldas  e outras que se habituavam utilizá-lo, pondo seus bonecos  e bichos para fazer “xixi”. A utilização desses móveis tinha como objetivo desencadear e proporcionar brincadeiras relacionadas a maternagem ( como trocar fraldas e dar banhos em bonecas e bichos)  e de descoberta do corpo( como tomar banho de chuveiro sozinho, lavar as mãos na pia e utilizar o “troninho”). Momentos de descobertas e alegrias.

O Mapa do Tesouro Leva-nos enfim, a um Lugar Certo?
 

Esse mapa dá noção do caminho, mas nem sempre ele nos leva ao caminho certo. Ter o mapa é apenas o começo, existem obstáculos a serem vencidos, pistas a serem seguidas e cada pista tem variáveis e inúmeras possibilidades.
 E quando encontramos o baú de tesouros ele se revela do tamanho da nossa ousadia: grande ou pequeno. A quantidade de relíquias também varia, e muitas delas tem valores diferentes para cada pessoa.
Não dá para esperar. Ninguém vai aparecer e nos dizer o que e como fazer. O educador deve apenas começar, sair do seu projeto seguro e persistir na realização das muitas atividades, que são partes integradoras de sua profissão, dentre as quais, a prática do registro.
Converse sobre suas conquistas. Reflita sobre suas dificuldades. Procure caminhos diferentes. Descubra atalhos. Dialogue com os autores. Faça das crianças  de seu grupo suas companheiras de jornadas. Só assim estaremos no caminho, em busca de uma educação de qualidade, comprometidas com as crianças.

Resumo do livro: Professoras de Educação Infantil: entre o feminino e o profissional

METODOLOGIA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Profª. Mônica
Acadêmicas: Érica Nascimento, Daiani Cerutti, Alessandra Francisca.
Livro: CERISARA, A. B. Capitulo: 1. IN: Professoras de Educação Infantil: entre o feminino e o profissional - São Paulo: Cortez, 2002.

RESUMO
            É discutido neste capitulo a constituição feminina das profissionais de Educação Infantil, envolvendo as contradições sociais, as oposições de idade, raça, gêneros e classe social elas se divide entre o espaço publico nas creches e outras instituições de educação infantil e doméstico com a família a responsabilidade pela educação e cuidado é das mulheres, com função materna e docente, existe uma desigualdade de gêneros em nossa sociedade onde as mulheres predominam como profissionais de educação enquanto deveria ter uma generalização entre homens e mulheres.
Mais importante é a forma que a educação esta sendo aplicada, nessa diferença percebida entre os sexos, a mulher esta a frente na educação infantil porque o conceito de gênero esta presente na experiência domestica e em sistemas econômicos, políticos e de poder. A identidade das profissionais de educação infantil, esta em constante mudança e formação social.
É preciso construir uma identidade pessoal das educadoras para que se possa construir uma identidade profissional.
Há uma contradição que esta no conflito entre a carga de feminilidade, onde a mulher que ser submissa ao homem, dependente e a necessidade de lutar pela sobrevivência e valorização da auto-estima. Muitas mulheres escolhem essa profissão para suprir a necessidade de se senti bem, outras por escolhas de outras pessoas, e ainda por assimilarem ao seu trabalho domestico (socialização feminina, a maternagem e o trabalho domestico).

DIDÁTICA: SINTESE SOBRE CONTEÚDO

CONTEÚDO
Introdução

         Um dos mais freqüentes problemas que preocupa o professor ao elaborar seu planejamento relaciona-se ao conteúdo.
            O professor de alguns anos encontrava nos programas oficiais o rol completo de informações a ser estudado por seus alunos. O programa servia como fonte do conhecimento. Era exigido que o professor o esgotasse, apesar da qualidade do rendimento do aluno. Nesta situação o planejamento consistia em distribuir, no tempo disponível, todo o conteúdo que deveria ser desenvolvido com o grupo de alunos sob sua responsabilidade.
            Esta forma de encarar o problema esta progressivamente desaparecendo de nossas escolas. Na atualidade, o conteúdo é visto numa perspectiva dinâmica. A principal razão desta mudança é o fato da Educação de hoje estar interessada no desenvolvimento harmônico do educando. Esse crescimento integral envolve a área cognitiva, afetiva e psicomotora e visa o melhor ajustamento e auto- realização do aluno no mundo em que vive.

A Importância do Conteúdo

Segundo Claudino Piletti, no seu livro Didática geral, conteúdo é importante porque “a aprendizagem só se dá em cima de um determinado conteúdo. Quem aprende, aprende alguma coisa.(...) Convém lembrar que o conteúdo não abrange apenas a organização do conhecimento, mas também as experiências educativas no campo desse conhecimento, devidamente selecionadas e organizadas pela escola”.
             Assim conteúdo é um conhecimento organizado e sistematizado de forma dinâmica, com uma responsabilidade educativa. Por meio do conteúdo que praticamos as operações cognitivas, desenvolvendo  hábitos, habilidades e trabalhar as atitudes. Os conteúdos são importantes porque a informação é fundamental para se viver no mundo contemporâneo.
            Turra e seus colaboradores afirmam que: “os conteúdos são vistos como um meio para a concretização da aprendizagem”.

Modalidades de organização do conteúdo

            Existem duas modalidades de organização do conteúdo, de acordo com o nível de operacionalização:
            Programa escolar oficial- É um guia em linhas gerais sobre os fins e os conteúdos da ação educativa para um determinado grau de ensino determinando os conteúdos básicos e as habilidades fundamentais a serem desenvolvidos. O guia curricular oficial, quem visa dar um caminho ao trabalho dos professores de uma rede de escolas de um estado ou município.
            Programa pessoal de cada professor- É o plano de ensino de cada professor, que pode ser anual, mensal ou semanal. Esse plano opera as diretrizes curriculares do sistema de ensino, especifica os conteúdos e objetivos da ação educativa, de acordo com as condições de cada classe e aprendizagens anteriores dos alunos.
            O conteúdo elaborado pelo sistema apresenta apenas os conceitos e habilidades fundamentais a serem seguidas ao decorrer do curso. Os professores devem organizar seus conteúdos de acordo com a necessidade e interesses de seus alunos.

Critérios para a seleção de conteúdos

             Ao selecionar os conteúdos, o professor deve basear- se nos seguintes critérios:
            Validade: que os conteúdos sejam representativos e atualizados em uma relação clara entre os objetivos a serem atingidos com o ensino e os conteúdos trabalhados, o educador precisa fazer ajustes na sua programação, aplicando os conhecimentos mais atualizados da ciências.
            Flexibilidade: os conteúdos já selecionados devem estar sujeitos a serem modificados, renovados, e enriquecidos de acordo com as mudanças na produção e reais condições.
            Significação: que o conteúdo tenha significação para o aluno, que esteja relacionado as experiência vivenciada por ele e desperte o seu interesse.
            Possibilidade de elaboração pessoal: Refere- se à recepção, assimilação e transformação da informação pelo próprio aluno. Assim o aluno poderá associar comparar, compreender, selecionar, organizar, criticar e avaliar o novo conteúdo.
            Utilidade: quando há possibilidade de aplicar o conhecimento adquirido em situações novas. Os conteúdos curriculares são considerados úteis quando tem valor pratico para os alunos, os ajudando na sua vida cotidiana a solucionar seus problemas.
            Viabilidade e adequação ao nível de desenvolvimento do aluno: selecionar conteúdos que possam ser aprendidos dentro das limitações de tempo e que estejam no nível de compreensão da classe. O conteúdo deve respeitar o grau de maturidade intelectual do aluno.

A organização do conteúdo

            A organização do conteúdo deve apresentar uma seqüência, se ordenando em dois planos:
            No plano temporal, dispondo os conteúdos ao longo das séries. É a organização vertical do currículo.
            No plano de uma mesma série, fazendo a relação de uma área com a outra. É a organização horizontal do currículo.
            Para exemplificar, vamos transcrever uma citação de Tyler: “Quando examinamos a relação entre as experiências proporcionadas na Geografia da quinta série com a Geografia da sexta série, estamos considerando a organização vertical, mas quando examinamos as ralações entre as experiências em Geografia da quinta série e História da mesma série, estamos considerando a organização horizontal de experiências de aprendizagem”.
            Ao organizar os conteúdos para desenvolver em sala de aula, cabe ao professor:
·        Considerar o nível de desenvolvimento dos alunos, levando em conta suas estruturas cognitivas e as aprendizagens anteriores, Para tornar a disciplina mais compreensível;
·        Partir de situações- problema vinculado à realidade do aluno, colocando conteúdos que fará com que o aluno não esqueça com facilidade o que aprendeu;
·        Fazer a relação dos novos conteúdos transmitidos com os conhecimentos e as experiências anteriores dos alunos, sistematizando os para melhor transferência da aprendizagem;
·        Sistematizar as idéias principais, dando condições para que os alunos possam organizar e aplicar os conhecimentos assimilados.
A organização dos conteúdos deve orientar-se por três critérios:continuidade, seqüência e integração.
Deve também pautar-se em dois princípios básicos: o lógico e o psicológico.
Princípios lógicos: é estabelecer relações entre seus elementos, tais como são vistas por um especialista na matéria. Que tem significação com relevância para o especialista da matéria.
Princípios psicológicos: é indicar relações tais como podem aparecer ao aluno  e que sejam significativas para ele.    

TENDÊNCIA LIBERAL TECNICISTA

UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
(UNIDERP)



ALESSANDRA FRANCISCA DA SILVA
ALEX VIANA DA SILVA
DAIANI CRISTINA CERUTTI
ÉRICA NASCIMENTO VIEIRA











TENDÊNCIA LIBERAL TECNICISTA






















Campo Grande-MS
Novembro- 2008


ALESSANDRA FRANCISCA DA SILVA
ALEX VIANA DA SILVA
DAIANI CRISTINA CERUTTI
ÉRICA NASCIMENTO VIEIRA












TENDÊNCIA LIBERAL TECNICISTA


Trabalho apresentado para o curso de Pedagogia no 2º semestre para a disciplina: Fundamentos da Didática visando apresentar questões sobre a Tendência Liberal Tecnicista sob a orientação da profª. : Jória Pessôa














Campo Grande-MS
Novembro-2008
Pedagogia Liberal

Na Pedagogia Liberal a escola tem como função, preparar os indivíduos para o desempenho de seus papéis sociais e sempre de acordo com as aptidões de cada um.

Pedagogia Liberal Tecnicista

Foi introduzida no Brasil, entre 1960 e 70. O homem é considerado o produto do meio, a sua consciência é formada pelas suas relações com os outros.
Na escola o objetivo era adequar o sistema educacional as propostas econômicas e políticas, que na época era o regime militar, preparando-os para a mão-de-obra, para o mercado de trabalho.
Adequando as exigências da sociedade industrial e tecnológica, preparando o indivíduo para o mercado, onde é valorizada a tecnologia e não o professor. O professor é somente um elo entre os ensinamentos e o aluno.

Conteúdos de Ensino

São informações, princípios científicos, leis estabelecidas e ordenadas numa seqüência lógica e psicológica por especialistas.
É matéria de ensino, aquilo que ao conhecimento é observável e mensurável com uma ciência objetiva eliminando qualquer sinal de subjetividade.
O material instrucional encontra-se nos manuais, nos livros didáticos, nos módulos de ensino, nos dispositivos audiovisuais, etc.

Métodos de Ensino

São procedimentos e técnicas usadas para assegurar a transmissão para a recepção de informações. O professor deve modelar respostas objetivas.
A principal tarefa do professor é conseguir o comportamento adequado pelo controle do ensino (chamar a atenção do aluno nas explicações), através da tecnologia educacional, que é a aplicação sistemática de princípios científicos comportamentais e tecnológicos aos problemas educacionais.
Os sistemas instrucionais possuem três componentes: objetivos instrucionais operacionalizados em comportamento observáveis e mensuráveis, procedimentos instrucionais e avaliação. As etapas do ensino –aprendizagem são: os comportamentos terminais através de objetos instrucionais; analise de aprendizagem; executar o programa reforçando as respostas corretas correspondentes aos objetivos.
Seus métodos são programados por passos seqüenciados, empregada na instrução programada nas técnicas de micro ensino, multimeios, módulos inclusive a programação de livros didáticos.

Relacionamento Professor-Aluno

O relacionamento docente-discente corresponde uma relação estruturada e objetiva, no qual os papéis são bem definidos.
O professor administra as condições de transmissão da matéria, conforme um sistema instrucional eficiente e efetivo em termos de resultados da aprendizagem.
O aluno recebe, aprende e aplica as informações.
O professor é apenas um elo, entre a verdade científica e o aluno. O aluno não participa da elaboração do programa educacional, e a comunicação entre ambos é puramente técnica, com objetivo de garantir a transmissão do conhecimento.
Pressupostos de Aprendizagem

O ensino é um processo de comportamento através do uso de reforçamento das respostas que se quer obter. O bom ensino depende da organização e das condições estimuladoras de modo que o aluno saia da aprendizagem diferente de como entrou.
O objetivo é o estudo científico do comportamento; descobrir as leis naturais que presidem as relações físicas do organismo que aprende afim de aumentar o controle das variáveis que o afetam.
Os componentes da aprendizagem são, a motivação, retenção, transferência, decorrem da aplicação do comportamento operante segundo Skinner, o comportamento aprendido é uma resposta a estímulos externos, controlados por meios de reforços que ocorrem com a resposta ou após a mesma.

Manifestações na Pratica Escolar

A pedagogia tecnicista (PABAEE-Programa Brasileiro-americano de Auxílio ao Ensino Elementar) foi introduzida no final dos anos 60 com objetivo de adequar o sistema educacional à orientação político-economica do regime militar: inserir a escola nos modelos do sistema de produção capitalista .É quando a orientação escolanovista cede lugar à tendência tecnicista.
A metodologia tecnicista (planejamento, livros didáticos programados, procedimentos de avaliação, etc.) não faz uma postura tecnicista do professor; o exercício profissional do professor continua com uma postura eclética em torno de princípios pedagógicos nas pedagogias tradicional e renovada. 

























Referências





LIBÂNEO, José C. Democratização da Escola Publica a Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos. São Paulo, Loiola, 15ª edição, 1985.


SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. 36ª ed. Campinas, SP: Autores
 Associados, 2003.


__________ Pedagogia Histórica-Crítica: primeiras aproximações. 8ª ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2003.


Sintese própria do Texto: VOZES EM DEFESA DA ORDEM: O DEBATE ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO NA EDUCAÇÃO (1945-1968).

Construção Histórica da Educação Básica
            Pedagogia                2º semestre
Acadêmica: Érica Nascimento Vieira
            Profª. Olga Maria dos Reis Ferro
Texto: VOZES EM DEFESA DA ORDEM: O DEBATE ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO NA EDUCAÇÃO (1945-1968).

Síntese própria
            Gomes em seu texto resgata acontecimento que refletem sobre os conflitos e papeis existente entre o público e o privado na educação, entre os anos de 1945 a 1968. O privatismo em Educação surgiu no Brasil por causa dos conflitos e interesse das classes.
             Para os interlocutores a educação pode transformar e manter a ordem na sociedade, mesmo tendo pensamentos diferentes em seus projetos políticos. Se dividem em intelectuais católicos, que defendiam um plano de educação das elites para assim cristianizar o povo, se bem que a igreja como instituição que defendia a escola privada alguns setores dela estavam ligados a oposição.
             E de outro lado estava os representantes da escola nova ou liberais, que queria a transformação da sociedade através da educação. Ao dar importância aos direitos dos homens o liberalismo acha que é impossível o homem se transformar através da educação, então assim a educação deveria incluir o homem na ordem social.
            A associação entre educação e desenvolvimento economicos
           

Resumo do livro “DA MISTIFICAÇÃO DA ESCOLA À ESCOLA NECESSÁRIA” Neidson Rodrigues,

Não há duvida de que no livro “DA MISTIFICAÇÃO DA ESCOLA À ESCOLA NECESSÁRIA” Neidson Rodrigues, aborda temas que ajudam a entender o comportamento da escola e persiste em defini a escola necessária.
Para Rodrigues, a escola é uma instituição sagrada, que acaba sendo vitima nesse processo social, ela é a grande responsável para o desenvolvimento do mundo por isso é necessário a melhoria dela. Fala que educação escolar deve preparar o cidadão-criança, adolescente e adulto para vida social, devem, através dos processos educacionais, prepararem os alunos intelectuais, científica e profissionalmente para compreender a realidade social, econômica, política e cultural em que vivem.
Rodrigues relata que os educadores descobrem que o programa de ensino que eles deveriam planejar não poderia se circunscrever, a priori aos conteúdos registrados em seus textos didáticos. O ponto de partida esta na realidade vivida pelos educando. Os professores passam a ouvir dos alunos sua experiência de vida, e começaram a discutir como utilizar esses materiais vivo na organização do seu trabalho escolar e descobriram que esta era a matéria- prima que poderiam elaborar todo o processo de ensino.
Em um segundo momento Neidson diz que, toda atividade educativa é política. A função pode ser descaracterizada no processo educativo, que ignorando o universo vivido pelo educando, se propõe a apenas realizar uma transferência de saberes dos educadores ou do material didático para os alunos.
Um dos focos principais dessa discussão, que é preciso democratizar a escola, os temas discutidos são: os pressupostos históricos dessa discussão; a amplitude, a avaliação e as insuficiências que a discussão apresenta; quais caminhos, e explorar para a democratização; e que papel devem ter as lideranças e os intelectuais na orientação da democratização da escola.
Para facilitar Rodrigues divide a democratização em três aspectos, o primeiro: democratizar os processos administrativos requer que os dirigentes educacionais, no âmbito da atividade escolar sejam eleitos através de forma participativa dos professores, alunos, pais e lideres de comunidade. O segundo aspecto refere-se à concepção de democratizar a oferta da escola, a escola deve universalizar a sua capacidade de responder as demandas populares. O terceiro aspecto é ma democratização dos processos pedagógicos, deve lutar pela maior possibilidade de participação dos agentes educacionais nas decisões do conteúdo e da forma da pratica educacional.          
   Do ponto de vista de Rodrigues, a escola esta voltada hoje, para suprir a necessidade de setores hegemônicas na sociedade; do ponto de vista cultural ,econômico e político. Para à satisfação das exigências das elites ou dos setores dominantes da sociedade. É preciso recuperar também o papel dos intelectuais, dos pedagogos, dos professores, dos dirigentes educacionais.
Rodrigues traça idéias para a construção de uma escola necessária, para ele a escola tem função de preparar o individuo para o exercício de cidadania moderna, formar o homem capaz de conviver numa sociedade que se cruzam interveniência e influencia mundiais da cultura, da política, da economia, da ciência e da técnica.
Ele caracteriza a escola necessária como uma escola democrática que permita a manifestação das varias contradições que passa a escola e que na sua forma de organização, permite o aprendizado a respeito de natureza dos conflitos e das contribuições existentes na sociedade. A escola necessária deve permitir que o educando seja capaz de entrar no mundo dessa realidade para entendê-lo.
Para a escola necessária é exigido um educador necessário, ele deve estar comprometido politicamente com a sua tarefa de educador, tem que ser tecnicamente competente, deve assumir democraticamente, a sua tarefa educativa, com um perfil diferente para o trabalho escolar. Um currículo e a organização necessária, o currículo é o instrumento que a escola vai usar para preparar o individuo para o exercício da cidadania. O que é fundamental na educação escolar é que em seu processo pedagógico de ações de conhecimentos leve o individuo a conhecer o mundo, conhecer-se como sujeito capaz de agir neste mundo e de transformá-lo.
A avaliação necessária é fundamental entender que o tipo de concepção de educação estabelece um método de ensino, exige uma determinada aparelhagem e estabelece uma forma de avaliar quem sabe e quem não sabe. A avaliação deve ser considerada pelos educadores uma tarefa coletiva de todos e não uma obrigação formal e isolada no processo pedagógico.
             A reflexão que tenho em torno do livro de Neidson Rodrigues, é que ele conseguiu propor um alto exame da mistificação da escola para a escola que é necessária, ele propõe temas que este referido nesta proposta, onde todo individuo é diferente e não deve ser tratado no seu todo.
No primeiro momento são discutidas as idéias sobre desenvolvimento, subdesenvolvimento do Brasil, o trabalho, o crescimento de empresas, a necessidade das nações, a participação de todos, conquistarem as riquezas, esforço e mérito pessoal, o progresso, a ideologia e ascensão social temas esses que estão relacionados no desenvolvimento da escola.
Os professores não devem ignorar o que os alunos trazem consigo e sim usa as experiências de vida dos educando como uma proposta pedagógica. É preciso conquistar uma escola democrática, que permita ao educando compreender o seu papel na sociedade.
Uma escola necessária precisa de educadores competentes que acima de tudo tenha compromisso com sua função de educador, e que a avaliação aplicada seja um processo pedagógico.
 Para fechar a deve preparar o individuo para o exercício de cidadania moderna, vivendo em uma sociedade, onde a educação é a base de tudo.